Nesta última sexta-feira (4), as bolsas americanas sofreram uma forte queda generalizada devido ao aumento da tensão comercial entre os Estados Unidos e a China. O Dow Jones teve uma queda impressionante de 2.231 pontos, aproximadamente 5,5%, enquanto o Nasdaq entrou oficialmente em território de mercado baixista após recuar 5,8%. O índice S&P 500 também sofreu um tombo expressivo, fechando o dia com perdas de cerca de 6%, a maior queda semanal desde março de 2020.
O colapso nos mercados ocorreu após a China retaliar contra as tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump, agravando as preocupações sobre uma guerra comercial em larga escala. Analistas apontam que essa escalada afeta diretamente setores-chave, como tecnologia, agricultura e manufatura, aumentando a incerteza dos investidores em relação ao futuro econômico global.
De acordo com a Reuters, a reação agressiva da China provocou vendas em massa em Wall Street, com investidores buscando proteger ativos mais seguros. O Wall Street Journal destacou que os investidores estão cada vez mais preocupados com os impactos econômicos de longo prazo caso a guerra tarifária se intensifique ainda mais.
A AP News afirmou que a volatilidade deverá continuar nos próximos dias, já que as negociações diplomáticas entre os dois países seguem tensas e sem perspectivas imediatas de solução. A MarketWatch lembrou ainda que esta foi uma das quedas mais severas dos últimos anos, gerando comparações com o início da pandemia de Covid-19.
Especialistas recomendam cautela e atenção especial aos próximos passos das autoridades econômicas dos EUA e da China, ressaltando que qualquer nova retaliação pode levar a um aprofundamento ainda maior da crise atual.
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