O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (14 de novembro de 2025) uma ordem executiva que reduz retroativamente as tarifas de importação sobre carne bovina, tomates, café e bananas, medida voltada a aliviar os custos de produtos básicos para os consumidores americanos. O efeito da decisão é retroativo, valendo desde as 12h01 (horário de Nova York) do dia 13 de novembro, conforme comunicado oficial da Casa Branca.
A administração explicou que a redução das tarifas contempla produtos com oferta local considerada insuficiente para suprir a demanda interna do país, especialmente diante de pressões eleitorais sobre o aumento dos preços de alimentos. Além de carne, tomate, café e banana, centenas de outros itens agrícolas, como cocos, nozes, abacates e abacaxis, também constam na lista de mercadorias contempladas por isenções tarifárias.
Segundo informações divulgadas, o texto da ordem executiva justifica a medida com base em recomendações técnicas, resultados de negociações com parceiros comerciais e avaliações sobre a capacidade produtiva interna dos Estados Unidos. O governo reforçou que, caso necessário, reembolsos de tarifas já cobradas serão realizados conforme a legislação vigente e os procedimentos da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos.
A decisão reflete um movimento estratégico do governo para atenuar críticas sobre sua política comercial, especialmente nos preços ao consumidor. Fontes da Casa Branca afirmaram que a medida faz parte de um ajuste tático, reconhecendo que as tarifas anteriores exerceram pressão adicional sobre o custo de vida, tema sensível entre o eleitorado. Autoridades do governo reiteraram o compromisso em buscar ajustes tarifários e acordos que favoreçam bens essenciais e setores diretamente afetados pela inflação e instabilidades da cadeia global de suprimentos.
A iniciativa é vista como uma resposta às demandas populares por maior acessibilidade econômica diante de um cenário global ainda instável e pressiona setores domésticos a reavaliar estratégias para ampliar a produção local de alimentos. A expectativa é que os ajustes tragam alívio imediato aos consumidores, especialmente nos supermercados americanos, ainda que críticas persistam sobre o impacto de longo prazo das políticas tarifárias em vigor.
